No mês em que se comemora o Dia do Engenheiro Florestal, saiba mais sobre essa profissão que atua em diversas áreas relacionadas à gestão e ao manejo florestal
Em um mundo cada vez mais consciente da importância da preservação ambiental, o papel dos engenheiros florestais se torna cada vez mais necessário. Eles são responsáveis, por exemplo, por garantir a exploração sustentável dos recursos florestais, promovendo o equilíbrio entre a necessidade humana e a proteção do meio ambiente. O profissional é celebrado em todo país no dia 12 de julho. A data é uma referência ao dia da morte de São João Gualberto, padroeiro dos florestais.
Mostrar para o mercado que não é o gênero sexual que define um bom profissional é um dos desafios da engenheira florestal Izabel Cristina Ceron de Paula. Ela tem muitos anos de experiência e hoje atua como consultora florestal e ambiental, trabalhando em diversas áreas da profissão, como autônoma, em atividades de escritório e trabalhos de campo. Izabel também é Conselheira Regional Crea-BA.
Quando fala sobre a importância da engenheira florestal ser respeitada como profissional, ela ressalta que independentemente do gênero, “o importante nessa área é ter resistência e qualidade profissional”.
Izabel explica que o engenheiro florestal atua na busca pela sustentabilidade, interagindo com a natureza em todos os aspectos, trabalha com manejo das florestas (nativas e exóticas) e com o meio ambiente como um todo ( em especial fauna e flora), analisando sua dinâmica e ecossistemas, além de estudar a melhor forma de aproveitar os seus recursos naturais de uma forma mais responsável.
“Em uma de suas atuações, o engenheiro florestal minimiza os impactos causados pela atividade industrial no meio ambiente, por isso essa profissão é de grande importância”, explica.
Para se destacar, Izabel diz que o profissional tem que dominar a parte técnica, saber se relacionar com os colegas e dominar a parte de gestão financeira e de recursos humanos.
“A gestão de recursos naturais é importante. Esse é o nosso nicho de mercado, também podemos trabalhar com a redução, reutilização e reciclagem, por isso precisamos repensar a formação acadêmica e ajustar a essas novas demandas de mercado”, orienta.
“Sair da caixa”, segundo Izabel também é essencial, uma vez que cada vez mais temos que reaprender a trabalhar com a vinda da Inteligência Artificial e outras tecnologias que estão aí para nos ajudar.
“Aproveite as novas tecnologias para mostrar ao mundo o que você é. Estudem, aprendam e trabalhem com os ODS, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU 2030. Esse é o marco da nova geração de profissionais”, afirma Izabel.
Confira abaixo algumas áreas de atuação do engenheiro florestal:
Texto: Apex Comunicação