
O uso de dados foi quase banalizado. De repente, todas as empresas do mercado pautam suas escolhas pelo uso de dados, números, porcentagens ou qualquer termo que remeta ao rótulo de “data-driven”.
Nada impede que a premissa seja verdade.
A TOTVS afirma que 98% das empresas já coletaram dados. É uma movimentação quase que obrigatória para sobreviver.
Já um estudo realizado pela Beanalytic diz que só 22% delas usam essas informações de forma estratégica. Limitando às empresas de comunicação, que na teoria deveriam ter o uso efetivo de dados como um princípio inserido no DNA da marca, 41% delas classificam a maturidade da cultura de dados como “básica”, de acordo com a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
Que fique claro: usar dados já é um começo. É uma escolha inteligente para conseguir se manter diante de um cenário de alta competitividade.
A questão é que o uso banal, de forma resumida, não adianta de nada.
Os dados devem ser direcionados para aumentar a competitividade e gerar um diferencial. É sinônimo de “saber o que está fazendo”, agir com embasamento e adquirir uma quase certeza de que a tendência é otimizar resultados. Dados são o novo petróleo e não é para menos (mas se utilizados do jeito certo).
É preciso que você pense, saiba onde e como tratar as informações adquiridas. Realizar uma análise de dados que faça sentido. A Apex usa o que sabe para desenvolver estratégias precisas, tomar decisões críticas e fornecer relatórios que de fato digam alguma coisa.
Lembre-se: planejamento sem dados é conselho.
E, se não interpretados do jeito certo, um conselho nem tão positivo assim.
Por Ayla Monteiro
Jornalista e analista de Comunicação Digital na Apex