De acordo com consultoria IPC Marketing, consumo pequenas e médias cidades cresceu 23% em cinco anos até 2021
Quem entra hoje na Embalatal, loja localizada no município de Pontal do Paraná, no Litoral do estado, encontra cerca de 25 mil produtos dos mais variados tipos. Mas não foi sempre assim: de acordo com o proprietário, Cláudio Castro, quando foi aberto, há 26 anos, o comércio era focado exclusivamente no segmento de embalagens.
Com o passar do tempo, o negócio foi se transformando em uma loja de variedades, mas a grande expansão da carteira de produtos aconteceu há cerca de cinco anos.
“Nesse período, ampliamos bem a linha de produtos com que trabalhamos e fomos de 10 mil itens para 25 mil. De lá para cá, dobramos o nosso faturamento”, conta Castro. O período coincide com aquele em que, de acordo com a consultoria IPC Marketing, o consumo em cidades pequenas subiu 23%, apesar da pandemia.
Aliás, na experiência do proprietário da Embalatal, a pandemia rendeu bons frutos para o comércio do Litoral. “Foi um período ruim para muita gente, mas, para nós, foi ótimo, porque muitas pessoas vieram morar na praia. Então, tivemos um movimento inverso e agora vemos uma leve queda nas vendas”, conta.
“O crescimento do consumo já vinha sendo notado, acompanhando um crescimento populacional e uma maior facilidade para fazer os produtos chegarem aos pequenos e médios municípios, mas a pandemia acelerou, sim, esse processo”, afirma o presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná (CORE-PR), Paulo Nauiack.
Para ele, isso se deveu tanto à maior restrição de movimentação no período quanto a processos como o verificado no Litoral, de pessoas se mudando temporariamente para cidades menores, onde o risco de adquirirem a Covid-19 era menor e a possibilidade de estarem próximas à natureza, maior.
Maior atuação dos representantes comerciais
O crescimento do consumo também é fruto da expansão da atuação dos representantes comerciais do Paraná, que fazem a ponte entre os locais de origem dos produtos e os comércios espalhados pelo estado que atendem os consumidores finais.
“Antigamente, muitos fornecedores e seus representantes não chegavam até nós, porque não tinha movimento suficiente no comércio do município. Dependíamos muito de ir até Curitiba ou São Paulo para trazer novos produtos. Hoje, os produtos chegam até nós e, às vezes, temos até que recusar bons fornecedores, porque não temos como comercializar todos os produtos”, diz Castro.
“Com o aumento da demanda, a tendência é que os comércios dos pequenos e médios locais chamem mais a atenção dos fornecedores. À medida que os representantes abastecem essas lojas com novos produtos, isso também fomenta o comércio local. Cria-se algo como um ciclo virtuoso do comércio”, avalia Nauiack.
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SOBRE O CORE-PR
As principais atribuições do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná são promover o registro profissional, fiscalizar o exercício da profissão e zelar pelo cumprimento da Lei nº 4.886/65, esclarecendo aos representantes comerciais e às empresas representadas sobre os direitos e deveres inerentes à profissão.
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